Mais um fim de semana incrível em Minas Gerais. Sempre vou com o tempo contado, chegando num dia, indo embora no outro, então eu e o namorado temos pouco tempo pra ficar juntos, mas o tempo que temos é sempre muito bem aproveitado! Este fim de semana não foi diferente. Apesar de eu ter ocupado o sábado inteiro com trabalho, fazendo o namorado ser fotógrafo da Prosa (heheheh), pelo menos no domingo nós tivemos nosso momento de “descanso”. Fomos novamente a Inhotim!
Desta vez pegamos a estrada de Casa Branca, um povoado nos arredores de Belo Horizonte onde encontramos um vale belíssimo. O caminho é bem mais longo e cheio de curvas (fiquei meio enjoada), mas a paisagem é tão linda que é impossível não parar no meio do caminho para tirar foto da vista.
Chegamos a Inhotim depois do almoço. Achamos que não daria tempo de ver todas as obras que ainda nos faltava visitar, uma vez que o museu a céu aberto tem vários setores (identificados por cores) e é tão grande, que dificilmente dá para ver num único dia. Mas…nos enganamos! A primeira vez que fui para Inhotim foi com Igor e nós ainda nem éramos namorados. Abafa. Andamos MUITO dentro do local, cansamos muito, ficamos destruídos, mas não imaginávamos que tínhamos percorrido praticamente o museu inteiro.
Então desta vez nosso passeio foi bem leve mesmo e focamos em visitar duas obras: a intervenção de Yayoi Kusama, com as famosas bolas prateadas flutuantes e as paredes coloridas de Hélio Oiticica, que já tínhamos visto, mas eu queria visitar novamente. De resto passamos a tarde passeando pelo jardim, tirando fotos da natureza exuberante do local, tudo sem muita pressa e sem muito cansaço.
Foi ótimo por que deu para aproveitar o visual deslumbrante do lugar. Confesso que, apesar das inúmeras obras de arte absolutamente fantásticas do local, a natureza e o paisagismo dos jardins cativam muito mais minha atenção.
Inhotim é um desses lugares que todo mundo deveria ir pelo menos uma vez na vida. É inspirador, é onírico, é maravilhoso. É a materialização da capacidade humana de produzir coisas fantásticas e é, a meu ver, um dos motivos pelo qual eu acredito que a missão do homem na terra não é apenas a reprodução de si mesmo, mas sim a criação constante da arte e da beleza. Viajei na maionese? #libriana :P
Beijos, Carols